terça-feira, março 17, 2015


Sempre abri mão de mim pelas pessoas que amava, pois as achava valiosas.
E não que elas não fossem, sabe, mas eu acabava trocando a minha vida pela delas e, no final, quem era por mim?
Isso mesmo! Ninguém.

Eu tropeçava várias vezes, caía o dobro e tudo o que eu queria era uma mão estendida para me levantar e me dizer que iria ficar tudo bem, mesmo que eu já soubesse que não. E como a minha vida não era diferente, tudo isso aconteceu com você.
Quando eu mais precisei de ajuda, de que me dissesse que iria ficar tudo bem, mesmo que você não soubesse como, minhas expectativas falharam. Eu tive que arrumar forças e me levantar não importando quantas feridas abertas ou mal cicatrizadas eu tinha e nem se essa queda havia doído mais do que as outras. Aí eu entendi que não importava se eu estivesse sozinha ou com medo, você sempre se colocaria em primeiro lugar.

Por isso, essa decisão não foi tão difícil quanto eu imaginava que seria, pois eu tinha mais motivos do que achei que precisaria.

Pois então, meu bem, eu vou embora.

Vou embora não para que você sinta minha falta e me implore para voltar ou para que você se empenhe nos próximos meses fazendo sua vida parecer melhor que a minha.
Vou embora porque não é o meu carma dar murro em ponta de faca, muito menos me humilhar como uma menina sem maturidade.
Vou embora porque é o melhor que eu ainda posso fazer por mim.

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