– Pare, Luna. Você está parecendo uma criança birrenta.
– Eu não pareço uma criança birrenta, eu sou uma criança birrenta!! E mesmo com esse meu jeito, estou parecendo muito mais madura que você.
– Nossa, que esperto de se dizer...
– Olha, que saber, não fui eu que comecei com isso, ok? Foi você que quis assim e eu já não posso fazer mais nada.
– Não jogue toda a culpa para cima de mim! Você sabe muito bem que teve uma parcela nesse todo.
– Eu? você está louco! Suas atitudes, suas escolhas, suas consequências.
– Chega, eu não fico aqui nem mais um minuto com você.
– Isso, vai embora mesmo. Assim você prova mais uma vez que a melhor coisa que você já me fez foi ter ido embora da minha vida de vez. Eu não conseguiria suportar mais nenhum dia da minha vida com você, Miguel. O meu maior erro foi ter pensado que, um dia, nós poderíamos dar certo, mas graças a Deus eu vi a tempo o tipo de pessoa que você era.... Eu jamais seria feliz ao seu lado, jamais!
Ele me olhou sério, bateu a porta, foi embora e eu sabia que o tinha magoado.
Tinha o magoado, pois ele não havia nem chegado perto de ser uma das minhas piores escolhas e ele não sabia disso.
Seria bem melhor se ele tivesse sido, pois teria forças o suficiente para odiá-lo e isso, com certeza, é uma coisa que não consigo fazer.
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